Modismos e tribos urbanas da década

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Emo/From UK: olhos pintados e franjas escorridas. Se antes as brigas eram punks contra metaleiros e hippies contra yuppies agora são todos contra os emos. Os From UK foram uma versão pokemón evoluída, com cabelos espetados, roupas mais coloridas e a busca incessante pela popularidade na internet.

Webcelebridades: As celebridades de internet se dividem-se em dois tipos: os sortudos (ou não), que foram flagrados fazendo algo ridículo ou engraçado e os que surgiram na internet e foram para outros meios (como Marimoon, a fotologger que virou VJ da MTV.)

Bling Bling: Turma que não economizava nas joias caríssimas e acessórios com muito brilho e glamour. Com seus anéis, pulseiras e colares de milhões de dólares. (o rapper P. Diddy era considerado o Rei do Bling Bling. No Brasil, o modismo pegou forte entre jogadores de futebol como Ronaldinho Gaúcho)

Nerds: Se nos anos 80 e 90 os nerds apanhavam na escola, agora eles mandam no mundo e faturam milhões antes mesmo dos 30 anos criando softwares mirabolantes ou tendo ideias bestas mas que ninguém teve antes.

Hipsters: Lançadores de tendências na música e na moda, os clubbers niilistas e podem ter acabado com a cultura ocidental como acusou a revista Adbusters

Periguetes: O termo inicialmente era usado para definir menores de idade que adoram se exibir na internet com fotos em poses sensuais (periguete vem de perigo pois menor de idade é “chave de cadeia”), a termo acabou crescendo e virou denominação para qualquer mulher que gosta de se exibir e usar roupas curtas e coladas.

Funkeiros: Com um gravador em casa e muitas ideias (às vezes erradas) na cabeça, os funkeiros foram uma versão dos punks. Execrados pela crítica e público, invadiram a classe média depois que seus batidões conquistaram a Europa e Estados Unidos.

Wannabe DJs: Como bem retratou o Tumblr Mão No Botão, Pose pra Foto, todo mundo “atacou de DJ”, de ex-BBBs ao jornalista Carlos Tramontina, passando pela saudosa atriz Leila Lopes.

Indies: Pais do emos, os indies tímidos dos anos 90 agora até são mais alegrinhos e comunicativos (culpa da internet?). Os fanzines viraram os blogs de música, eles continuam amando cinema europeu e camisetas de suas bandas desconhecidas favoritas. Também nas versões twee (fãs de coisas fofinhas, vinil e roupinhas do vovô) e barbudos (fãs de post rock, bonés de caminhoneiro e da série Meu Nome é Earl).

Artistas urbanos: De repente todo mundo virou artista só porque fez uns stickers pra colar nas grandes avenidas. A street art ganhou status e foi acolhida definitivamente nas galerias, no design de marcas, roupas e música. E apesar de ter revelado para o mundo artistas geniais como OsGêmeos e Carlos Dias, fez com que outros pegassem o embalo e usassem o grafite pra se promover na tentativa de serem os próximos Basquiat.

Menções Honrosas: new ravers, ciclistas, vegans, fashionistas, metrosexuais, cosplayers, otakus, dirces, geeks, steampunks, novas pin ups (fãs do estilo de Dita Von Teese).

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