O meu óculos de mergulho profissional

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Fonte : http://mundobizonho.blogspot.com/2009/01/o-meu-culos-de-mergulho-profissional.html


A história a seguir é daquelas "traumas de infância", e me deixou muito triste por um bom tempo.Bom, uma coisa é fato: De todas as crianças que um adulto pergunta o que ela quer ser quando crescer, a maioria diz que quer ser médico, veterinário, jogador de futebol, astronauta e mais uma porrada de clichês infantis. Ah! outra profissão clichê entre os pivetes é "cantor"Mas eu não, eu era diferente, queria ser mergulhador!Numa época eu torrei a paciência da minha mãe e do meu avô para eles me comprarem um óculos de mergulho para eu dar umas mergulhadas. Até que esse dia chegou. Confesso que não era nenhum óculos profissional, vinha até com aquele caninho preso ao lado para poder respirar debaixo da água, mas o do meu parecia mais um tubo de PVC pintado de preto que logo na primeira vez em que eu fui à praia com ele e tentei ficar sem respirar eu quase morri afogado. Mas isso não importava pra mim, sei que meu avô e minha mãe deram ele para mim com o maior carinho do mundo, então isso o tornava o melhor do mundo pra mim.Um dia, uns parentes do meu vô que estavam um tempo sem dar uma visita ligaram pra minha casa e disseram que iriam passar um fim de semana lá para matar a saudade. Até aí tudo bem, pois nem me lembrava deles.O dia da visita chegou e à primeira vista eles me parecerem mega simpáticos. Tinha um dos sobrinhos do meu vô que no momento não recordo o nome dele, acho que é Mauro, começou a conversar com ele sobre mergulho e então meu avô disse:-Meu neto quer ser mergulhador, sabia?-Nossa, não sabia, que legal! Exclamou ele.Logo depois meu avô me chamou para a conversa e lá ouvi muitas histórias, o Mauro era mergulhador profissional, tinha fotos ao lado de tubarões gigantes!Conversa vai, conversa vem e ele me disse:-Pera ae que eu tenho um presente pra vocêE logo fiquei pensando do que se tratava...Derepente ele chega com um puta óculos profissional que ele usava, era importado e era muito bonito, só não tinha aquele negócio preso ao lado para respirar mas isto não o fazia parecer menos profissional. De cara, educadamente recusei o presente, dizendo que era muito caro, então ele argumentou me dizendo que possuia vários, que eram os patrocinadores que lhe davam os óculos de mergulho. Então eu, que sou bobo mas não sou burro coloquei minhas mãos naquele óculos e quase tive um piripaque de tanta alegria. Fui para os fundos da casa e não aguentei a ansiedade, enchi um daqueles barris de água, coloquei o óculos em minhas fuças e coloquei a cara água abaixo. Não via a hora de estreiar esse tesouro no mar poluído de minha cidade.E isto não demorou a acontecer. Confesso que até me exibia com o óculos. Sempre quando mergulhava ficava imaginando por quantas coisas e aventuras esse óculos já não passou. Eu não gosto muito do termo "óculos", pois logo já imaginam aqueles óculos vagabundos de natação, sim, aqueles que apertam os olhos e os deixa parecendo um sapo pipa. O meu era mais uma "máscara", pois cobria metade do rosto. Lembro que ele era vermelho, todo imponente.Mas a história ainda não começou, essa foi só uma prévia. Agora é que ela começa:Era chegado então mais um fim de ano, verão, o calor insuportável que faz até você perder a vontade de dar um barrão no banheiro mesmo que seja a pior dor de barriga que você já enfrentou devido ao clima quente que te faz suar pra caramba. Tirando essa parte ruim, eu achava essa a melhor época do ano, pois minha tia e meu tio e minhas primas sempre iam passar as férias lá onde eu morava, ou seja, no litoral. Eu sempre gostei quando eles passavam as férias lá porque apesar de eu ter primAs elas eram meio "moleques", não que elas fossem meio sapatões, mas sim porque elas aprontavam bastante, então quando juntava todo mundo já viu né. Mas por pouco eles não vão para lá. Acontece que nessa época eles estavam meio sem grana, até que a minha prima Jessica achou uns 800 reais na rua (impressionante como ela tem sorte para achar dinheiro na rua, essa nem foi a primeira vez), e então eles fizeram a viagem tão esperada. Uns dias antes o telefone toca, e era a minha tia:-Nós estamos indo aí dia 26 de dezembro, ok?-Ok, estamos esperando por vocês. Respondeu minha mãe.Até que minha tia completou:-O primo do Marcos (meu tio), o Rogério vai também e vai levar toda a família dele.Bom, é claro que nós não iriamos falar que ele não poderia vir, mas acontece que são poucas as pessoas que vão passar as férias de fim de ano em sua casa e te ajudam, eu já estava até vendo minha mãe trabalhando que nem uma filha da puta e os "bunitinhos" sem fazer nada. E nessa época os filhos dele eram dois malas, o Mala e o Malinha (caso não percebeu, são nomes fictícios), e iam lá só para jogar o meu humilde video game (nem playstation era) que minha mãe ainda pagava. Meu vô não gostou muito, pois na família dele eram todos espanhóis e sempre houve uma certa rivalidade entre italianos X espanhóis.Eu lembro que eu estava no banho quando eles chegaram, só ouvi a gritaria, porque tanta gente junta não deixaria de fazer aquele típico escândalo. Logo de cara a minha prima tava com um saco de supermercado na mão e fiquei curioso para saber o que era...Vou me aproximando, me aproximo mais e simultaneamente vou sentindo um puta de um fedô, quando vejo é o vomito dela, puta coisa nojenta, parecia carne moída, lembrava essas fotos de acidentes de atropelamento no qual as vítimas parecem que foram colocadas numa máquina de moer carne. E minha prima como sempre foi peralta fez questão de pegar o saco nojento (com detalhe para um líquido meio amarelo transparente pingando) e fazer que ia atacar nos outros, ela estava brincando, mas como era meio louca eu saí correndo como se estivesse fujindo de um T. Rex.O primo do meu tio pareceu ser legal(eu já havia visto ele antes, mas não me lembrava), lembro que na hora que olhei para ele me deu a impressão dele ser um ser híbrido entre o Al Capone e o pinguim do filme do Batman, o Oswald Coblepot. Ele parecia também um ogro igual ao que mostra nesses filmes medievais, acho que o filho dele mais novo, o Malinha, havia puxado mais a ele, pois já parecia mais com o Smeagle. A mulher dele era feia que doía. Era mais branca que não sei o que e tinha um cabelo pixaim e era magra pra cacete, essa já era mais uma mistura da Dona Florinda com a Negra Li.Logo depois deles terem chegado já estava todo mundo na praia, esta, infestada de farofeiro por sinal. A praia era um inferno nessa época, na água só se via sujeira. Lembro que vi uma fralda que nem parecia a clássica "freiada de bicicleta", aquilo tava mais para uma freiada de Panzer, acho que foi algum adulto que a usou. Tinha até absorventes e camisinhas usadas. Mas algo que me deu mais nojo foi um toboco que estava boiando. Eu lembro que minha prima havia dado um mergulho e quando ela levantou soltou um berrinho. Rapaz, quando eu olho é um puta de um cagaroço gigante que nós nem acreditamos que aquilo havia saído de um ânus normal, a pessoa certamente sofreu para colocar aquilo pra fora.Os dias foram se passando até que chegou o dia 31 de dezembro, era Reveillon e fiquei praticamente o dia todo sem comer só para detonar o rango quando chegasse a hora. Como de costume, aquela clássica queima de fogos logo à meia-noite começou deixando todo mundo surdo.Depois da festa, no dia seguinte aconteceu a desgraça.Era 01 de janeiro e para variar já tava todo mundo na praia. Eu, minha irmã, minhas primas, minha tia e meu tio, Al Coblepot e Florinda Li junto de seus filhos lazarentos insuportáveis frescurentos que comiam pizza de muzzarela sem molho.A criançada já tava na água. E eu lá, com o meu óculos ultra-mega-plaster-bombástico-profissional que certamente o Indiana Jones aceitaria usa-lo. Eu vi que tinha umas garotas por perto, e como todo moleque idiota que possui a "síndrome do pavão tarado" que só pensa em se exibir para pessoas do sexo oposto, eu decidi ir mais para o fundo e dar aquele mergulho profissional para que as achassem que eu era corajoso. Na verdade não era, confesso que quando eu vi a água já passando o meu umbigo já fiquei com o c* na mão, pois o mar estava bem agitado. Vi uma puta de uma onda vindo e já pensei "É essa!". Coloco o óculos e faço aquela cara de corajoso. A onda vem e eu mergulho. Foi a onda mais brutal que eu ja vi na minha vida, senti até uma leve dor no corpo por causa dela, quando derepente eu percebo que a porra do óculos sumiu! Eu volto para o guarda-sol quase chorando e explico o que aconteceu. Todos vão para a água para verem se encontram o óculos. Claro que fizeram isso só para me animar, num mar daqueles a chance de recuperar o óculos é de 100 em 1 milhão. O desespero já havia tomado conta de mim, lembro que eu já estava la no fundão, quase me afogando pois ali já não dava mais pé. Eu estava vivenciando uma daquelas horas que as pessoas dizem: "Se isto acontecer Deus, eu serei eternamente grato ao senhor", eu só pensava no óculos, mesmo sabendo que as chances de reencontra-lo eram remotas. E eu quase morrendo afogado, indo cada vez mais para longe.Derepente o milagre acontece. Ouço a Florinda Li gritar numa distância de mais ou menos 70 metros:-Achei o óculos F.! (F. é o meu nome)Achei!.Naquele mesmo segundo eu passei a acreditar em milagres, não acreditava que estava vendo meu óculos há alguns metros de mim. Aí que eu quase me afoguei de vez, a emoção era tanta que minhas pernas amoleceram e toda a minha energia que restava se foi. Aquilo já era quase um game-over, se não fosse o fato de ter achado meu óculos. Nessa mesma hora eu não acreditei no que eu estava vendo...Tente advinhar o que aconteceu, te dou alguns segundos...
PAUSA DRAMÁTICA...Eu não acreditei. Quando eu olho a Florinda Li estava segurando meu óculos com a mão direita por aquele borracha para prende-lo na cabeça, ainda simultaneamente eu penso o que ela vai fazer, até que ela grita:-Segura seu óculos, F. !!!Eu pensei se tratar de um pesadelo, quase apertei meu próprio bago para ver se não estava em um. Derepente ela ataca meu óculos em minha direção. Todos gritam "NÃÃÃO!!". A força que ela atacou foi tanta que nunca iria imaginar que daqueles bracinhos mirrados saíria tanta força. Eu só me concentrava em pegar o óculos. Impressionante como na hora tudo aconteceu tão rápido e relembrando parece que tudo foi em câmera lenta, quase uma eternidade. Eu me senti como o Jordan naquele jogo no qual o time dele perdia por uma diferença de 2 pontos até que faltando pouquissímos segundos para o apito final tocar ele arrisca uma de 3 pontos do meio da quadra. Me veio esta imagem à cabeça. O óculos vindo em minha direção, até que ele chega e esbarra em minha mão esquerda, na hora pensei "Consegui, porraaa!", até que veio mais uma onda brutal que me separou do meu óculos e me levou quase para o razo. Lembro de ter ouvido o Al Coblepot berrar na praia:-Minha mulher é uma burra! Sua anta patagônica!! O que você tem na cabeça???Eu me perguntava:O que faz uma pessoa atacar o óculos para alguém que estava há mais de 40 metros longe quase se afogando? Por que ela não segurou o óculos e esperou para me devolver? Por que aquele povo tava lá, sendo que nem meus parentes eram? Por que minha prima foi achar aquele maldito dinheiro? Por quê?!Eu cheguei à superfície quase desmaiado. Aos choros. Aquela vaca dos infernos tentou se desculpar. Depois o Al Coblepot disse que me compraria um outro bem melhor e pediu mil desculpas. Passaram-se os dias e eles foram embora. Agora, vocês acham que eles me trouxeram outro óculos? Esperei por anos e nada, nunca mais tocaram no assunto. Isso me deixou extremamente puto e triste, quando eu lembrava da cara daquela bruaca eu sentia vontade de socar a cara mirrada dela.Depois de superado isso, eu nunca mais quis ser mergulhardor. Depois eu sonhei em ser jogador de futebol, mas essa é outra história e depois conto aqui sobre a escolinha de futebol que eu entrei. Foi muito triste mas hoje eu até dou umas risadas quando lembro.


FIM

A brincadeira da caneta: Minha primeira experiência com o além e o sobrenatural

Fonte: http://mundobizonho.blogspot.com/2009_01_01_archive.html



Várias pessoas já brincaram dessas coisas idiotas durante a sua juventude, seja da brincadeira do copo; do compasso. da caneta, etc.Eu tinha 14 anos e estava na oitava série. Tudo aparentemente normal. Os garotos com aquela aparência medonha, como aqueles bigodinhos sebosos no canto do buço, a perna cabeluda e a clássica "asa", típica de jovens nessa idade. As garotas já começavam a ter sua forma mais arredondada, igual de uma mulher, e também é nessa época que você se arrepende de ter dado um pé no traseiro daquela colega feia na sexta série.Nesse tempo eu não participava de nenhuma "panelinha", eu era o típico "num cheira nem fede", aquele aluno tosco que senta e fica na sua, apenas assistindo a aula. Mas eu me dava bem com muitos da minha turma, sim. A sala era igual a todas as outras de qualquer outra escola comum, tinha as gostosinhas; as patricinhas; os nerds (eu me encaixava nesse grupo apenas em partes, pois eu era uma negação em matemática, mas eles eram com os que eu mais conversava); os manos; os roqueirinhos e acho que era só pelo o que eu me lembre.Estávamos na aula de ciências, a prof. Ana, que foi disparada sem sombra de dúvida uma das professoras mais feias que eu já tive. Ela era baixinha e gorda, toda esculachada e tinha cara que só tomava banho de sábado, possuía leves pelos faciais espalhados pela sua cara e tinha um óculos com um esparadrapo segurando uma haste (a haste da direita), e a parte esquerda do óculos sem haste. Também a lente de um dos lados estava rachada. Nessa época também eu risquei a profissão professor da lista "profissões que podem dar dinheiro."As aulas lá eram uma verdadeira zona, alguns acendiam cigarro dentro da sala, xingavam a professora, etc. Numa dessas, não sei o que um dos colegas disse à ela logo no começo da aula que a deixou extremamente chateada, simplismente saiu rebolando com sua bunda branca e flácida rumo à sua mesa e lá ficou. Estavamos conversando eu, o Marcos (o mesmo do episódio da minha bicicleta que foi roubada), o Anderson (amigão também, desde a segunda série), o Bolinha (que recebera esse apelido devido ao seu nome igual ao do personagem do desenho Luluzinha), a Carol (Meu Deus!) e a Ju (na época eu amava a Ju...Impressionante a minha capacidade de me apaixonar por garotas impossíveis, que apenas olharia para a minha cara caso eu tivesse uma anomalia genética que afetasse minha face.=====PAUSA (deixe-me falar sobre a Ju)=====A Ju era uma garota perfeita, eu a amava desde a segunda série...Possuía uma pele branca alva, longos cabelos lisos loiros que batiam em sua cintura e estavam sempre perfumados, e dois olhos azuis, os mais bonitos que eu já tinha visto em toda a minha vida em 14 anos. Ela era carismática, inteligente e das poucas vezes que conversamos, eu a consegui fazer rir. Eu adorava faze-la rir, era bom saber que se por um lado eu nunca estaria ao lado dela como companheiro, pelo menos poderia tirar umas risadas de seus lábios. Eu nunca contei a ninguém, na época eu era tímido ao extremo e ainda era BV (Boca Virgem), o que é motivo para ter vergonha quando se está na oitava série. Uma vez a vi com um negão, e aquilo me deixou muito triste, foi como sentar em um porco-espinho sem poder gritar de tanta dor. Meu coração ficou emputecido, como lavas vulcânicas vindas diretamente do inferno. Eu não sou racista, mas odeio negão com loira, não acho nada "charmoso" só porque está "na moda" devido as novelinhas da Globo.Nunca beijaria aquela boca dela...A única coisa que tínhamos em comum era a brancura total.=====PLAY (continuando....)=====Era uma sexta-feira e essas eram as duas últimas aulas, porém ainda teríamos uma aula de ciências de reposição. Um falatório na sala e nós contavámos histórias de casos sobrenaturais vividas por nós ou contadas por familiares e também casos famosos. Eu contava e a Ju ria, eu ficava muito feliz. Até que o Bolinha deu a idéia de fazermos a brincadeira do compasso. O que você acha que meia dúzia de jovens com os hormônios à flor da pele sedentos por aventuras decidiram? Topamos na mesma hora, é claro. Porém, ninguém tinha compasso, e, muito menos um copo...Então tivemos a brilhante idéia de fazermos com a caneta. Eu para dar uma de machão na hora ofereci a minha, mas inexplicavelmente não sei como explicar, todas as minhas canetas sumiram, só me restou uma que meu vô me deu naquele mesmo dia. Era uma caneta bonita, muito bonita, daí na hora para eu não dar pra trás fiz com essa mesmo. A Carol fez todo o tabuleiro e tal...Começamos com a clássica pergunta :-Tem alguém aí?- .....Quando derepente a porra da caneta começou a se mover, foi assustador, eu vi que não tinha como alguém manipular aquilo, pois seria muita coincidência todos produzirem uma certa pressão para moverem a caneta em um mesmo lugar né? Para a nossa infelicidade a caneta se moveu para o "sim". Logo depois perguntamos qual era o nome do espírito infeliz que estava ao nosso lado naquela hora...A caneta foi meio que tremendo até a letra E, depois G, novamente E, e por último U. Na hora eu senti um puta de um arrepio na coluna que terminaria mais para baixo dando aquele impressão que você vai é cagar nas calças. Nunca mais esqueci esse nome "Egeu".Um momento assustador foi quando o "Egeu" disse que conhecia minha avó que já havia falecido, fiquei espantado...Claro que era mentira dele e ele tava falando aquilo só para injetar o medo e o espanto em minha cabeça.O tempo estava passando e mais duas pessoas haviam entrado na "brincadeira", a Bruna e o Matheus. Apenas entraram com a autorização do nosso amiguinho camarada.Nós fomos burros demais, fomos pedindo autorização para entrar mais gente sem nos darmos conta se depois ele deixaria todo mundo abandonar o navio. 40 minutos depois, quando fui ver, a sala toda estava participando da porra da brincadeira. A sala tinha mais 40 alunos, e praticamente entrou 1 colega a cada um minuto! Impressionante! Depois até disseram que ele quem induziu as pessoas a participarem (Malandrão, hein?).Daí a hora do fim da aula já vinha se aproximando, já era de noite, estavamos no inverno e todo mundo com o toba na mão, foi aí que os primeiros pediram pra sair (Talvez o Capitão Nascimento tenha se inspirado nele hehehe). Mermão, o cara não tava deixando ninguém sair, já tava todo mundo desesperado, todos haviam tremido na base, arregado, como quiser. A sala toda em nossa volta apreensiva, daí eu não aguentei mais, a pressão era imensa...Levantei e dei um dos maiores pití da história, soltei um belo e sonoro "JÁ CHEGA, PORRA, SEU FILHO DUMA PUTAAA", peguei minha caneta novinha e a ataquei no chão, depois fiquei dando pulinhos em cima dela, semelhante com o que o seu Madruga faz com o chapéus...O silêncio tomou conta da sala, todo mundo me olhando com cara de bunda até que eu disse: "Vamo embora, porra, já chega, acabou!" Não sobrou nada da minha caneta e fomos todos embora com o c* na mão. Cheguei em casa e minha mãe perguntou porquê eu demorei então dei a desculpa clássica de adolescente bizonho que apronta: "Trabalho escolar na biblioteca".Eu não tinha nem coragem de me olhar no espelho, a noite, juro que vi a porta do meu quarto se mexer sem parar, fiquei com um puta medo. Lembro que conversei com meus amigos a madrugada inteira pelo celular...Todos com medo também.Depois disso, nunca mais inventamos nada, até pensamos durante o 2ºcolegial de continuarmos o que não terminou, mas nem todos estavam lá, muitos haviam se mudado de cidade e de escola.Confesso que hoje eu toparia continuar com a palhaçada, digo, digo, "brincadeira", afinal, nós terminamos sem a autorização do tal espírito.Depois disso foram poucas as vezes que me meti novamente nessas coisas, depois posto mais casos aqui.

Pacto com o demônio no Mercado Livre


Caramba, eu sempre me pergunto onde essa merda de mundo vai parar, cada vez tem mais gente sem noção!Eu achei uma foto de um produto a venda no Mercado Livre, só que têm um pequeno detalhe:O tal "produto" na verdade é nada mais nada menos do que pacto com o diabo. E ainda observa-se na foto que a pessoa que publicou isso teve 100% de qualificações positivas das que compraram...Totalmente bizarro...Bizarro ao extremo.Fiquei sabendo que o Mercado Livre tirou a página do ar devido às denuncias que o infeliz sofrera.Mas pelo jeito isso funciona devido às qualificações positivas...Então já sabe né, se você sofre de amor não correspondido, falta de dinheiro, dentre outros problemas, chame o Lucifer hehehe

Planeta parecido com a Terra é descoberto



Em órbita da anã vermelha Gliese 581, planeta
tem temperatura média entre 0ºC e 40ºC e, segundo cientistas europeus
responsáveis pela descoberta, pode ter água na forma líquida




Agência FAPESP – O planeta mais parecido com a Terra fora do Sistema Solar acaba de ser descoberto. Trata-se de um corpo celeste com cerca de cinco vezes a massa terrestre e que pode conter água. A descoberta foi feita por um grupo de astrônomos no Observatório Europeu do Sul (ESO).
O menor exoplaneta encontrado até o momento completa uma órbita em sua estrela em apenas 13 dias. Ele se encontra 14 vezes mais próximo à estrela – a anã vermelha Gliese 581 – do que a Terra do Sol. Segundo os autores da descoberta, apesar da proximidade, a existência de água e de condições que permitiriam formas de vida é possível uma vez que a estrela é menor e mais fria do que o Sol.
"Estimamos que a temperatura média dessa super-Terra esteja entre 0ºC e 40ºC, ou seja, a água estaria na forma líquida", disse Stéphane Udry, do Observatório de Genebra, na Suíça, e principal autor do artigo que descreve a descoberta, submetido à revista Astronomy and Astrophysics para publicação.
"Além disso, como o raio do planeta é apenas 1,5 vez o da Terra, nosso estudo indicou que o planeta deve ser ou rochoso – como a Terra – ou coberto por oceanos", disse.
"Água é crítica para a vida da forma que a conhecemos. E, por causa da temperatura e de sua relativa proximidade, esse planeta certamente será um alvo muito importante em futuras missões dedicadas à busca de vida extraterrestre", disse Xavier Delfosse, da Universidade de Grenoble, na França. "No mapa de tesouro do Universo, estaríamos tentados a marcar esse planeta com um X."
A estrela Gliese 581 é uma das cem estrelas mais próximas do Sol, localizada a 20,5 anos-luz na constelação de Libra. Tem massa de apenas um terço da do Sol. Anãs vermelhas estão entre as estrelas mais comuns na Via Láctea – das 100 estrelas mais próximas, 80 pertencem a essa classe. Como emitem menos luz, são alvos ideais para a busca de planetas de pequena massa que possam conter líquido.
ESO: http://www.eso.org/

Cientistas procuram ‘aliens’ em Marte



Entre eles está engenheiro brasileiro
da Nasa que irá colaborar com missão bilionária que parte em 2011 atrás de
sinais de vida







João Ricardo
Gonçalves





Barcelona - Os microorganismos alienígenas que podem habitar Marte não param de rondar a cabeça dos cientistas da Nasa. Entre eles, está o engenheiro brasileiro Ramon de Paula, um dos ‘caçadores de aliens’ do Planeta Vermelho. Na última semana, especialistas da agência espacial ficaram em polvorosa com a descoberta de que várias regiões de Marte são ricas em metano — gás que, na Terra, em 90% das vezes é fabricado por organismos. Os indícios podem mexer com o planejamento da próxima missão ao planeta: um verdadeiro laboratório, que chegará ao






destino em 2012.
Ramon, que chefiou a missão da Nasa que enviou a sonda Phoenix a Marte, contou a O DIA que a descoberta do metano pode realmente alterar o planejamento das próximas pesquisas.
Em 2011, será enviada ao território marciano a missão mais ambiciosa até hoje, o Mars Science Laboratory (MSL). Para se ter uma idéia, a sonda enviada ano passado custou, ao todo, 500 milhões de dólares. Mesmo em tempos de crise, o já confirmado MSL, do tamanho de um carro de golfe, custará 2 bilhões.
“O MSL poderá dar mais pistas sobre a origem do metano. Inicialmente ele não iria para a região onde o gás foi encontrado, mas quem sabe faz sentido enviá-lo para lá?”, afirma o brasileiro, que vai colaborar com a próxima missão, mas não chefiá-la.
Segundo os cientistas, o metano percebido em Marte foi detectado por telescópios no Havaí, que decifram a composição química de substâncias através da luz que elas emitem. Aqui, o gás pode ser emitido na digestão de nutrientes, ou simplesmente em outros processos, como a oxidação de ferro. A Nasa não descarta, por exemplo, que microorganismos no solo marciano estejam emitindo o metano.
O planeta está vivo
“Neste momento, não temos informação suficiente para dizer que biologia ou geologia — ou as duas — está produzindo metano em Marte. Mas a existência do gás nos diz que o planeta está vivo, pelo menos num sentido geológico”, disse ao site da agência Michael Mumma, do Centro Aerospacial Goddard, da Nasa.
Depois de 5 meses, a Phoenix parou de se comunicar com a Terra em novembro. Com braço mecânico, conseguiu, após escavar a terra, mostrar a presença de gelo em Marte. Com tecnologia muito mais avançada, a Nasa quer, agora, com o MSL, determinar de vez se há ou houve vida no planeta, e até verificar se há chances de exploração humana. É ver para crer.