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domingo, 31 de janeiro de 2010




Os lugares assombrados existem desde o início da historia da humanidade, já referenciados na mitologia babilónica, grega e romana, que atribuíam a estas anomalias "espíritos" a seres fantásticos ou génios a que chamavam de trasgos, gnomos, dimmus, lâmias, duendes, etc., conforme a civilização em que estes fenómenos se produziam.

Na Europa pré-cristã, entre os pagãos, os fantasmas já assombravam as populações bárbaras e tal como em todo o mundo eram, de maneira geral, considerados como desordens da natureza, um desvio das almas que permaneciam no mundo dos vivos quando deveriam estar em seu próprio universo e, na terra, eram responsáveis por toda espécie de males.

Tal como em outras nações, os rituais mais primitivos consistiam em sacrifícios e cerimónias que procuravam aplacar os rancores e as mágoas das almas penadas. O cristianismo trouxe a associação dos fantasmas com o diabo e logo foram incluídos entre os fenómenos infernais.

No século X (ano 900), a Igreja já se tinha encarregado de definir que os espíritos bons iam para o céu ou para o purgatório enquanto os maus, naturalmente, deveriam estar no inferno. O fenómeno da possessão não era atribuído somente aos servos de Satanás, íncubos e súcubos mas, também, como a tentativa de um fantasma voltar à vida apropriando-se do corpo de outrem. Na mente do povo, consolidou-se a ideia de que o mundo sobrenatural era dominado pelos espíritos dos santos católicos e pelos espíritos errantes, os fantasmas, tanto quanto pelos anjos e demónios.

O facto de alguém se tornar um fantasma depunha contra a sua vida e a sua morte suscitando comentários desabonadores sobre o morto ou sobre membros da sua família posto que a condição fantasmagórica devia ter uma causa que somente poderia se enquadrar em circunstâncias específicas. Excepto pelo puro inconformismo do defunto, que poderia ter morrido de repente, ainda apegado aos seus amores e outros afectos, o fantasma deveria ter sofrido vida e/ou morte "cruel": teria sido profundamente infeliz, guardava mágoas a pessoas próximas, fora assassinado ou suicidara-se.

No ambiente puritano do cristianismo medieval essas suspeitas constituíam mancha vergonhosa na reputação dos envolvidos.
Ao entrar na nossa era e com a implantação do cristianismo modificaram-se os padrões ideológicos e atribuíram-se estes fenómenos a almas e a espíritos que expiavam as suas penas.

A crença nestes espíritos chegou a ser tão generalizada que, inclusive acabaram por considerar que eram espíritos «ruidosos» ou «brincalhões» os responsáveis pelas assombrações dos lugares.

1 comentários:

Larissa disse...

Fiquei com medo agora